Há medida que subo uma perigosa escada de pedra e entro na frescura duma catedral primitiva na Capadócia, penso não na grandiosidade de Deus, mas na grandiosidade dos homens que resistiram à perseguição, em defesa da sua crença. As figuras ternas e ingénuas, quase desenhos de crianças, são, dentre todas, as que mais contêm Deus.
Saio para a luz intensa do dia e penso «Deus em cada um de nós». Penso nos que resistem e que, apesar do sofrimento, ainda assim se conseguem fazer felizes. E sinto vontade de sorrir ao mundo, a cada pessoa, a todos os que têm bons olhos.